Quem somos
Nossa História
A Casa Transitória “Flávio Zacchi” é uma OSC (Organização da Sociedade Civil) constituída em 05 de julho de 1993 como uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos e de duração por tempo indeterminado. Há cerca de trinta anos, o trabalho surgiu em torno da reunião do Ministério Público com membros da sociedade civil, em parceria com a Prefeitura Municipal, a partir da necessidade de serem acolhidos crianças ou grupos de irmãos que recebiam maus tratos ou eram vítimas de negligência, por parte de seus pais, que deviam ser figuras de proteção e cuidados físico-afetivos. Trabalho inovador para o município, que desde então, tem sido realizado. Inicialmente teve localização numa casa alugada à Rua Sete de Setembro, sendo depois realocada para imóvel localizado no Educandário Nossa Senhora Aparecida, cedido pela instituição para seu funcionamento.
A Casa esteve localizada à Rua Maestro Américo Passarela, nº 20, na Vila Boa Esperança, no período de 2006 a meados de julho de 2021, imóvel alugado para seu funcionamento, já que ainda não possuía sede própria. Durante uma parte deste período, foi necessário locar imóvel ao lado, localizado à Rua José Hélio Alberti, nº 47, para acomodar todos os usuários em suas necessidades.
A construção da sede teve início em 2019, em terreno cedido pela Prefeitura, através de um programa do Ministério Público do Trabalho, quando a entidade foi indicada a receber recursos por meio de ações judiciais trabalhistas, indicação do Promotor vigente à época, Dr. Rodrigo Lopes. Em 2021, foi concluída sua sede própria, contemplando a residência das crianças e adolescentes, e inaugurada em 28 de maio de 2021, com a presença de membros da Diretoria, bem como sua equipe técnica, educadoras, membros do Judiciário e Prefeitura, além de membros do Judiciário de Campinas e da Promotora de Justiça Dra. Andréia Santos Souza, fundadora da Casa Transitória em 1993. Vale ressaltar que iniciaremos a construção da segunda parte do projeto, voltado para a área técnica e administrativa.
Ao longo dos anos de sua existência, a função da Casa Transitória tem crescido e se modificado, hoje abrangendo e se tornando especializada em receber crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, provenientes de diversos modelos de família, cujos problemas ou características contemplam desorganizações pontuais ou permanentes.
Ambiente acolhedor e cuidados nutricionais
A Casa Transitória deve assegurar acolhimento em condições de dignidade, preservado a integridade, identidade e história de vida das crianças e adolescentes, ofertando espaço de qualidade quanto a higiene, acessibilidade, habitabilidade, salubridade, segurança e conforto. Além de promover alimentação em padrões nutricionais adequados e específicos.
— Nossa Missão
- acolher e garantir proteção integral;
- contribuir para prevenção do agravamento de situações de negligência e violência;
- possibilitar a convivência comunitária;
- promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos;
- promover acesso à programação cultural, lazer, esporte e ocupacionais;
- ter ambiente e condições favoráveis ao processo de desenvolvimento individual das crianças e adolescentes;
- preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial contrária;
- desenvolver condições para a independência e o autocuidado com os adolescentes;
- garantir a colocação em família substituta na impossibilidade do restabelecimento e/ou a preservação de vínculos com a família de origem.
— Nossa Visão
O acolhimento institucional deve ser sempre pensado como medida provisória e se constituir em alternativa de moradia, integridade física e mental, e preservação dos direitos assegurados à criança e adolescente pelo ECA.
— Nossos Valores
- Acolhimento,
- Responsabilidade social e
- Humanização pautam o trabalho da Casa Transitória.